
Título: All The Imperfect Things
Autoria: Graça Loureiro
Tudo começou na cozinha. Um dia, ao abrir o frigirífico senti as pantufas molhadas... WTF? De onde vem isto? Lá percebemos: da máquina da roupa que a cada lavagem "cospe" mais de metade da água. Vem o senhor da loja onde a comprámos, olha durante 7 minutos para a dita e conclui: «O problema não é da máquina. É aquele cano lá atrás que está a deitar água. E como o problema não é da máquina, tem de nos pagar a deslocação no valor de 50€.» Depois de mandar uns palavrões para o ar e pedir desculpa pelos mesmos, lá pagámos. Entretanto, aguardamos para breve a visita do Sr. canalizador. Não lavar roupa é impossível e, de cada vez que o fazemos, o chão da cozinha fica... alagado!
Depois de «O Solista» (melhor o livro que o filme, apesar das excelentes representações), decidi finalmente terminar a saga de Avalon. Li os três primeiros já há algum tempo e achei que a minha mini-viagem a Glastonbury, prevista para Dezembro, seria mais do que inspiração. Por isso, nos próximos tempos estou de regresso ao mundo das fadas e à corte do Rei Artur. Desengane-se quem achar que isto é coisa para crianças... Pecado, intriga e reflexão são as palavras-chave!
A música, como poucas coisas, tem uma capacidade extraordinária de nos fazer reviver o passado. Mais do que nos trazer recordações, faz-nos sentir as sensações e emoções que pertencem a um pedaço de tempo. Não é só lembrar-nos de alguém, é lembrar-nos de maneira precisa como nos sentimos, é voltarmos a sentir a alegria, o encantamento e a tristeza. Às vezes, somos transportados para outros lugares e para outras pessoas. Mais raro, é esses lugares e pessoas «regressarem» a nós por breves minutos. Por instantes, não é só a memória, não é só recordar. É viver agora o que já não existe. Hoje vivi assim.