Começo a escrever. Em alguns dias tenho saudades tuas. Depois páro e recomeço. Em alguns dias, tenho saudades de quem eu era contigo. Refaço novamente. Algumas vezes, tenho saudades do conforto que sentia quando estava contigo. Agora, sinto que acertei. Não é de ti que vem a saudade, nem tão-pouco de mim. Prefiro-me agora. Do que sinto falta é da sensação de segurança que nunca mais repeti. É do aconchego, daquele aperto como se fosse um abraço que nos faz «sentir em casa». Continuo. Agora, é só vulnerabilidade. Houve momentos em que esse abraço invisível quase existiu mas, em todos eles, nunca passou de um vislumbre. E eu sabia-o. Páro e releio o que acabei de escrever. Pergunto-me porque te dirigi este texto. A resposta salta de imediato. Porque és a minha única testemunha. Entristeço-me e preocupo-me (características tão minhas). Já sei tudo o que me vão dizer, perguntar, comentar comigo e entre si, depois de lerem isto. E é quando ganho a certeza. Estas palavras não são tuas. São só sobre mim. Fim.
8 comentários:
Bonito texto. Já há um tempo que sigo este blog mas não conhecia estes teus dotes. Parabéns...está fantástico.
:)
L I N D O.
BeijOooOOooOO
*PerucaMaluka* tentada a roubar este post em perucadetule@gmail.com
Muito bom!!
Se eu tivesse ficado calada amiga, provávelmente ainda tinhas esse abraço....
Por vezes arrependo-me, mas depois penso, a amizade verdadeira não são só sorrisos e palmadinhas nas costas... Sei q farias o mesmo por mim !!! Beijoca
:)
estaremos sempre para aqui para ti, para outros abraços é certo, mas não o deixam de ser
Há mesmo textos em que nos revemos neles. Parabéns!
Obrigada a todos por estes abracinhos reconfortantes ;)
TC, Obrigada por teres feito o que fizeste, no momento mais certo. Sem ti, teria sido mais feio e mais difícil!
Passei, li e fiquei deliciada com tão bom texto... Irei seguir o teu blog. :)
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